terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


"O oceano tem a pérola que embeleza.
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa.
A mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência.
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O farol guia.
A esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
A mulher, onde começa o céu..."


          O Sucesso profissional da mulher moderna atualmente tem se tornado cada vez mais caro...
          Filhos drogados, traíções no casamento, frustrações pessoais...
          A mulher não deixou de ter as obrigações que sempre teve no lar, porém, agregou outros valores e novas obrigações que, a modernidade trouxe com a evolução dos tempos...
          Esposa, dona de casa, mãe, amante, companheira, amiga, criativa, excelente gerente, mulher de negócios, necessariamente sempre presente em todos os lugares e momentos... será???
          A mulher não consegue a "onipresença" que gostaria e, isso, acaba por gerar frustrações e a via inversa do tão almejado SUCESSO!!!
          É excelente mulher de negócios, mas não deu tempo de ir à reunião de pais na escola do filho; ótima administradora da empresa e esqueceu de passar no supermercado pra comprar a massa do jantar; mãe carinhosa nas horas vagas, porém, sempre muito cansada quando vai pra cama, o sono é inevitável... Esses são apenas alguns dos milhares de exemplos que podemos citar aqui.
          Vale à pena se envolver em tantas tarefas e ser tão incompetente em tudo, em nome de um "sucesso" ilusório que tem feito aumentar os processos de divórcios nos milhares dos cartórios espalhados por todo o mundo? Sim, é um problema MUNDIAL!!! É cada vez mais comum o número de mulheres INTELIGENTES e SOLITÁRIAS em nome do SUCESSO!!! Que matemática falaciosa, hein?
          Não seria melhor escolher apenas algumas funções e ser competente em todas elas?


    Falaremos mais a respeito disso em outras oportunidades . . .

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Criança em Seu Meio Ambiente Moderno...
Oh! Que saudades que tenho da aurora da minha vida,
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras à sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!” (Casimiro de Abreu)
Quem teve o prazer de ter uma infância em casa, ou em uma cidadezinha de interior, ou até mesmo, em uma fazenda ou chácara, morando ou passando finais de semanas ou férias, sabe muito bem o que é acordar com o canto do galo bem cedo e ouvir os gritos da mãe chamando pra tomar a gemada e depois do café farto com bolos e biscoitos, a criançada toda saía correndo dizendo que “o ultimo seria mulher do padre”. Depois, começavam a brincar de “pique-esconde”, depois as meninas saíam juntas pra brincar de “amarelinha”, enquanto os meninos se juntavam num campinho improvisado pra jogar futebol. E brincavam todos os dias de inúmeras brincadeiras diferentes, nunca se cansavam, nunca esgotavam o repertório das brincadeiras e cantigas de roda. Era jogando “bola-de-gude”, ou jogando queimada, ou brincando de fazer fazendinha de palito de fósforo e mangas que caíam do pé ainda verdes. Ainda brincavam de “bete”, brincavam de “adedonha”, de “pular elástico”, enfim, é sempre muito bom voltar a reviver essas memórias em nossas lembranças. Porém, infelizmente, nem todos conseguem repassar essa qualidade de vida infantil para seus filhos. As crianças cresceram e se tornaram adultos ocupados e sempre apressados. Dessa maneira, esses adultos tem que trabalhar muito, dobrar a jornada estudando, se qualificando para um mercado sempre muito competitivo, conciliando com a casa, o marido ou mulher, com filhos etc etc etc... O tempo curto não permite mais esses indivíduos morarem em chácaras ou, muitos até, não conseguem continuar em sua cidade de origem, tendo que morar nas grandes cidades, poluídas, cheias de prédios e condomínios. Esta opção, costuma ser a mais adequada e mais segura, já que as pessoas buscam morar o mais perto do trabalho possível e, nem sempre, conseguem morar em casas com amplos quintais e ricos em pomares. Conseqüência disso, é que a criança, filha desses adultos do mundo moderno, acabam por “pagarem o pato”! Morando em condomínios e em prédios com muitos apartamentos, onde os espaços para as garagens já são tão escassos, imaginem só para a área infantil, o “playground”, nem sempre seguem à normas de qualidade em segurança e bem-estar. Os vizinhos reclamam do barulho, reclamam da sujeira, reclamam da presença delas, enfim, reclamam de tudo que envolve o mundo infantil. Crianças que ficam o dia inteiro com babás, depois vão para a escola e só convivem à noite com os pais que, muitas vezes, ainda levam trabalho pra casa. A vida do mundo moderno tem sido deficiente em qualidade de vida para o adulto e num efeito dominó, isso acaba por atingir as nossas crianças que, serão nossos adultos de amanhã.
Agora, cabe uma reflexão: Se nós, os adultos de ontem, que brincamos de “pique-esconde”, de “amarelinha”, de “elástico”, de “bete”, enfim, cantamos cantigas de roda e muitos de nós tínhamos, no mínimo, a presença da mãe integralmente em casa, estamos oferecendo hoje um mundo totalmente impessoal e mecânico para os nossos filhos, imaginem só o que não estamos ainda produzindo para os filhos dos nossos filhos amanhã?

É... vale à pena pensar um pouco. Qualidade de vida, não é só comer comida natural, ou falar do efeito estufa no mundo. Sem dúvida que, devemos observar no que podemos cooperar para o mundo em geral, como buscarmos fazer algo substancial para produzirmos alimentos saudáveis, oxigênio de qualidade, evitando a poluição tão comum em nossas cidades, para termos ambientes mais saudáveis. Mas, vale à pena pensarmos também, em produzirmos o principal para que a nossa qualidade de vida aumente, buscarmos administrar melhor o nosso tempo, de maneira quantitativa e, melhor ainda, de forma qualitativa com os nossos filhos e entes queridos!!! Muitos de nós, sequer temos tempo para dispensar com uma daquelas brincadeiras que tanto gostávamos em nossa infância, com os nossos filhos. Um gesto simples faz toda a diferença. Talvez os índices de divórcio no mundo tenham aumentado, justamente por causa do tal “corre-corre” diário, amplificado com stress e culminando com a intolerância em casa, não é mesmo?
Fica então, a pergunta e a sugestão para reflexão!!!

(Fotos: Fernanda Dornelles e Lauma Cristina Dornelles)